terça-feira, 25 de setembro de 2012

DICA: CONFIGURANDO O ZOOM G9.2TT




DICA: CONFIGURANDO O ZOOM G9.2TT COM O SOM DO MESA BOOGIE DUAL RECTIFIER

Minha busca incansável por um timbre de guitarra mais encorpado que mescle agressividade em certos momentos e suavidade em outros me fez descrever estas dicas sobre a Zoom G9.2tt.
Antes de qualquer coisa, gostaria de esclarecer que o primeiro passo para se extrair um bom som de qualquer tipo de amplificador, pedaleira ou pedal é ter uma guitarra com bons captadores. Acredito que você já deve ter ouvido que a madeira da guitarra é que influencia no som da mesma, ou que o tipo de braço, se é aparafusado, colado ou inteiriço, é que vai mudar o som da guitarra. Até certo ponto é verdade, mas na minha opinião, os captadores influenciam muito mais.
Eu utilizo captadores DiMarzio nas minhas guitarras. Antes não conseguia bom sons, mas desde que passei a usar esses captadores notei de imediato que há uma melhora significativa no som da guitarra com a mudança do captador. Todas as minhas guitarras são modificadas, tendo instalados os captadores DiMarzio nelas.
Bom, acho melhor não me estender muito nesse assunto pois isso já faz parte de uma outra dica. Vamos então para as dicas de configuração da Zoom G9:

SAÍDA DE AUDIO
O primeiro passo é a configuração da saída de áudio da pedaleira. Para isso, clique no botão AMP SELECT próximo ao visor da pedaleira. Eu utilizo a saída FRONT.
Depois, vá na parte traseira, próximo a conexão do plug de saída e veja que tem um botão -10dBm e +4dBm. Eu testei o som com os dois tipos e vi que o melhor é a opção -10dBm.



VÁLVULAS
As válvulas da pedaleira tem uma certa influência no som. Elas tem a função de esquentar o timbre, melhorar harmônicos e tornar o som mais orgânico e menos digital.
Eu encontrei a melhor configuração conforme demonstrado na figura abaixo.



EQUALIZAÇÃO
Outro passo é a configuração da equalização do timbre de PreAmp. Neste caso eu utilizo bastante médio, pouco grave e agudo. O grave serve para embolar o som, enquanto o agudo faz com o que o som fique sem peso, parecendo um radinho de pilha, por isso o bom mesmo são os médios.
Na minha configuração, o grave fica em torno de -3, os médios em torno de +6 e +12 e o agudo próximo de +1, já os harmônicos estão regulados perto do +3 como demonstrado na figura abaixo.


GAIN E VOLUME
Gain e Volume da distorção também é um diferencial enorme. Muita gente deve achar que o Gain faz com que o som fique mais pesado e com mais sustain. Na verdade, isso é besteira, na minha opinião, Gain demais faz com que o som fique mais embolado, mais suscetível a barulhos indesejáveis como microfonia e hum.
No meu caso, eu configurei a minha distorção com algo em torno de 25% de Gain na distorção que uso para base e no máximo em 40% para a distorção que uso para solo.

O volume da distorção foi pode variar dependendo do tipo de amplificador em que eu for plugar a guitarra. Como eu plugo a guitarra diretamente na mesa para fazer as minhas gravações, eu utilizo o volume em torno dos 90%.


Segue abaixo um video com o som que extraí da pedaleira utilizando essas dicas:




Bom, a princípio é isto! Espero ter ajudado! 


sábado, 2 de abril de 2011

Dica de guitarrista: John Petrucci

Um guitarrista que eu admiro é o John Petrucci. Além da técnica apuradíssima e da virtuose, o cara tem um som bem pesado, o que eu gosto. Pra quem não sabe, ele é o guitarrista do Dream Theater, banda que eu sou fan (depois eu escrevo mais sobre eles aqui...).
Mas, voltando ao assunto John Petrucci, o cara é endorse da Music Man e pode ser visto tocando com diversos modelos diferentes assinados por ele, cada guitarra mais linda que a outra...
Nos shows do Dream Theater ele troca de guitarras diversas vezes, mas isso não é pra mostrar a sua grande coleção de guitarras, mas sim porque cada uma delas tem uma afinação diferente, além de captação diferentes. Isto é o que eu acho interessante comentar. Cada guitarra “serve” para um tipo de música...
No seu site oficial, eu encontrei uma tabela com a espessura da corda que ele usa e a respectiva afinação...


Pela tabela, dá pra notar que o cara tem, no mínimo, 9 guitarras diferentes! E imagino eu que ele deva viajar nas turnês com, no mínimo, mais uma guitarra “reserva” para cada “titular”, ou seja, isso daria 18 guitarras! Mas isso é especulação minha... rs

Bom, para maiores detalhes, acesso o seu site www.johnpetrucci.com
Se você quiser conhecer um pouco mais do seu trabalho, sugiro fazer uma pesquisa no youtube pelo termo John Petrucci, Dream Theater ou Liquid Tension Experiment. Vale a pena conferir!

sábado, 26 de março de 2011

Minhas Guitarras





Minha primeira guitarra foi uma Golden Strato vermelha com escudo preto e escala clara. Comprei ela em 1989, na Guitarra de Prata, tradicional loja de instrumentos musicais no Centro do Rio. Na época, não havia muita oferta de instrumentos musicais de qualidade no mercado, os tempos eram outros e os poucos bons instrumentos que haviam, custavam muito caro.
Essa guitarra era razoável, mas serviu. Era iniciante, ainda estava aprendendo a tocar (e ainda continuo... rs). Tive ela até 1993 quando vendi para um amigo.

A segunda guitarra que tive foi feita por meu ex-professor de música Adalberto, que também era luthier. Na época, tentei imitar o modelo da guitarra do Wander Taffo. O desenho, obviamente, não ficou perfeito e eu não gostei muito, principalmente da pintura. Isso foi em 1993.
Como também não tinha muita grana, comprei peças um pouco melhor mas que não eram muito caras. Coloquei uma ponte Sigma (que era a imitação nacional da Kahler) e um captador DiMarzio Paf Pro (esse sim era um excelente captador).
Porém, não fiquei muito tempo com essa guitarra. Em 1995 comprei outra guitarra, troquei o captador e vendi ela.

A minha terceira guitarra foi um Golden modelo exportação, com Floyde Rose e tarraxas douradas. Na época, achei o modelo parecido com o do Joe Satriani (acho que forcei a barra... rs). Nela eu instalei o captador DiMarzio Paf Pro e a guitarra ficou com um timbre bem bacana. Ainda não era nenhum guitarrão, mas já dava pro gasto.
Fiquei com ela até 1999 quando vendi e comprei minha quarta guitarra.

Minha quarta guitarra foi comprada em 1999, uma Samick 7 cordas, modelo SFR-777. Minha primeira guitarra de 7 cordas... Uma excelente guitarra comparando o custo benefício. Tenho ela até hoje.
Ela tem uma ponte Floyde Rose, tem uma madeira leve, é confortável de tocar, o braço é bem ergonômico. Porém fiz algumas modificações ao longo do tempo. Ela veio com captadores Duncan Design que eram bons. Gravei as músicas do Reverzo, em 2004, com eles. Mas depois troquei o captador da ponte por um DiMarzio Evolution (um excelente captador) e, mais algum tempo depois, o da ponte por um DiMarzio Blaze (outro excelente captador).
Atualmente essa guitarra está com um set com o DiMarzio Evolution na ponte e DiMarzio AirNorton 7 no braço (outro excelente captador). Acho que já deu pra perceber que sou fã dos captadores DiMarzio... rs. Depois vou colocar algumas informações e dicas sobre esses captadores aqui no blog...


Minha quinta guitarra foi uma Crafter Convoy FM. Uma boa guitarra, com um ótimo timbre para som limpo. É confortável e tem uma ótima ergonomia no braço. Comprei ela em 2007 e continua comigo até hoje.
Ela continua toda original. Os captadores são os mesmos 2 humbucking que vieram com ela, da própria Crafter. Na verdade, gostei dela desde a primeira vez que vi porque parecia com o modelo das guitarras PRS. A pintura dela também é bem bonita.

Minha sexta guitarra foi uma Tagima Strato 735S. Uma guitarra barata e com um visual bem bacana, tenho comigo até hoje. Quando comprei ela em 2008, acho que estava um pouco nostálgico por lembrar da minha primeira guitarra, queria voltar a tocar com uma Strato com captadores Single. Mas logo depois de comprar me lembrei do inconveniente desses captadores, o barulho de hum que eles fazem. Não demorou muito e troquei os captadores (e o escudo também) por dois humbucking. Coloquei um DiMarzio Evolution na ponte e um DiMarzio Paf Pro no braço (também estava nostálgico pelo primeiro DiMarzio que tive... rs).


Minha sétima guitarra foi uma Schecter Omen Extreme de 7 cordas. Uma ótima guitarra com bastante estabilidade devido a ponte fixa. Comprei ela no final de 2008 e estou com ela ainda. Ela veio com captadores da própria Schecter que eu achei bem ruins (talvez já esteja acostumado com o som do DiMarzio... rs). Não demorou muito, troquei os captadores e coloquei dois DiMarzios nela, um Evolution na ponte e um Paf 7 no braço.


Minha oitava guitarra foi uma Ibanez S7320 também de 7 cordas. Uma excelente aquisição. Acredito que seja a realização de um sonho... Finalmente eu tenho uma Ibanez!! Sempre quis ter uma, desde quando vi as que Steve Vai e Joe Satriani usavam... Mas não queria ter uma qualquer. Tinha que ser um modelo que eu gostasse... Foi quando me lembrei do modelo S que o Alex Skolnick usava a tempos atrás e, quando vi uma foto do Tony MacAlpine com essa guitarra, fui na loja, perguntei o preço e estava bem acessível, então comprei. Isso foi em 2010, no final do ano passado.
É um guitarrão, posso dizer com propriedade. O que me fez decidir por esse modelo foi a ponte Zero Edge que ela tem. Na minha opinião, foi a melhor ponte que inventaram. Uma evolução!! Tem a estabilidade de uma guitarra de ponte fixa por causa do sistema Zero Edge e, ao mesmo tempo, a flexibilidade da ponte flutuante. Ela veio com um set de captadores da própria Ibanez, o Axis Seven (AH17 no braço e AH27 na ponte), porém como eu tinha outros captadores DiMarzio resolvi trocá-los. Atualmente, ela está com o DiMarzio Evolution na ponte o DiMarzio Blaze no braço.



terça-feira, 22 de março de 2011

Assuntos do Blog




Assuntos que pretendo falar neste Blog:

♪   Minha paixão pela guitarra
♪   Meus trabalhos (solos, músicas, etc)
♪   Dicas de instrumentos (captadores, pontes, cordas, afinação, etc)
♪   Dicas de bandas, guitarristas, álbuns, etc.
♪   Qualquer outro assunto que eu ache interessante falar... rs


A idéia e a inspiração



Resolvi escrever esse blog porque sempre tive um sonho de ser músico ou viver da música, acho que desde os meus 13 anos, e hoje, com 35 anos, vejo esse sonho ficar cada vez mais distante...
Minha paixão pela música, mais precisamente pela guitarra, me lembro como se fosse hoje, começou em 1986 quando assisti ao filme A Encruzilhada "The Crossroad". O filme conta a história de um estudante de música clássica de uma renomada escola de música americana (Ralph Macchio) que conhece um velho bluesman no asilo onde o rapaz faz trabalho social. Mas a cena que me fez pular da cadeira é o duelo final entre o mocinho e o guitarrista endiabrado, o mostro Steve Vai. Aliás, na famosa cena do duelo de blues, é Steve Vai quem toca as duas partes da canção Eugene‘s Trick Bag, uma releitura da clássica peça Caprice #5, de Paganini.
Bom, o sonho de viver de música, talvez seja somente um sonho mesmo. Mas sonhos são sonhos, e sem eles não existe sentido fazer as outras coisas maçantes que o dia-a-dia nos obriga a fazer...